Gripe e resfriado: como diferenciar e se proteger?

Affiance Blog - Gripe e resfriado, como se proteger

A gripe e o resfriado são doenças que afetam o sistema respiratório e são muito comuns nos períodos mais frios do ano. Saiba mais!

Com a chegada dos meses mais frios do ano, é comum muitos de nós apresentarmos os sintomas de gripe e resfriado – tosse, dor de garganta e coriza. Não podemos banalizar essas doenças. É preciso estar atento no tratamento para que um quadro simples de resfriado, não evolua para uma gripe ou pneumonia.

No Brasil, a temporada de gripe ocorre geralmente entre abril e outubro, principalmente nas regiões em que as condições climáticas são mais definidas. Por isso, saiba a diferença entre gripe e resfriado e esteja preparado para mais um inverno!

Diferença entre gripe e resfriado

Embora ambas sejam doenças respiratórias causadas por vírus, a gripe é geralmente mais severa, com sintomas mais intensos que podem levar a complicações graves, como a pneumonia. Por outro lado, um resfriado é geralmente mais leve e desaparece por conta própria após um período.

O que é resfriado?

Ao contrário da gripe, o resfriado tem gravidade menor e sintomas mais brandos. Essa também é uma infecção viral respiratória, mas, deriva de outros tipos de vírus, como o rinovírus. Conheça os sintomas mais comuns:

  • Coriza.
  • Espirros.
  • Febre baixa.
  • Tosse.

O resfriado apresenta recuperação mais rápida. Dentro de 5 dias, você já consegue ficar livre dos sintomas.

O que é gripe?

A gripe é uma doença aguda que afeta o sistema respiratório e é provocada pelo vírus da influenza. Ele tem grande potencial de transmissão e é mais frequente no inverno e em períodos mais frios. A gripe é transmitida por meio do contato com as secreções, os espirros e a tosse de um paciente que esteja infectado pela doença.

Quando não tratada, a gripe pode evoluir e causar complicações. Entre os principais sintomas da gripe estão:

  • Febre superior a 38°C.
  • Tosse seca.
  • Coriza.
  • Dor de garganta.
  • Dor de cabeça.
  • Dores no corpo.
  • Dor atrás dos olhos ou sensibilidade ocular.
  • Cansaço.
  • Mal-estar.
  • Diarreia e vômito (às vezes, a depender da gravidade).

É importante ficar atento aos sinais, já que a doença costuma ter melhoras depois de cinco dias a partir do início dos sintomas. Mas também é comum que eles se estendam por mais de uma semana e, até mesmo, que a pessoa acometida demore semanas para se restabelecer de forma completa, especialmente pela fraqueza decorrente da doença.

Caso os sintomas da gripe não sejam devidamente tratados, a doença pode evoluir para uma pneumonia ou bronquite. Estão sob maior risco de apresentarem essas complicações as crianças com menos de 2 anos e os adultos com mais de 65 anos.

Tratamento

Na maioria dos casos, as pessoas superam a doença sem grandes intervenções, basta o tratamento de suporte com analgésicos para alívio das dores e antitérmicos para controle da temperatura corporal.

Em caso de pacientes do grupo de risco (crianças, idosos, gestantes) é necessário acompanhamento com mais cautela, ou até mesmo procurar um pneumologista para ter um diagnóstico preciso.

O paciente com gripe deve repousar e manter-se bem hidratado, como forma de auxiliar seu próprio organismo a combater a doença. Usar complementos de vitamina C também irão ajudar a fortalecer o sistema imunológico.

Prevenção

A prevenção da gripe consiste em medidas simples como se vacinar e adotar cuidados básicos de higiene.

O objetivo da vacinação é fazer com que a pessoa não contraia a infecção ou, se isso não for possível, que tenha um quadro mais leve da doença. Os efeitos colaterais da vacina são geralmente dor e inchaço no local da aplicação que costumam durar por algumas horas. Eventualmente, pode provocar um quadro semelhante ao de um resfriado comum.

A vacina deve ser repetida anualmente, porque ela pode mudar de acordo com as alterações sofridas pelos vírus. Geralmente, a pessoa demora duas semanas para desenvolver os anticorpos adequados.

Já as medidas de higiene para a prevenção da gripe incluem:

  • Evitar aglomerações, locais fechados e com baixa circulação de ar.
  • Uso de álcool em gel.
  • Cobrir a boca quando tossir ou espirrar.
  • Manter as mãos limpas lavando com água e sabão.

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